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Saiba mais sobre Estrabismo com a Clínica Carlos Grossi Oftalmologia

O que é Estrabismo?

Estrabismo é uma doença ocular caracterizada pelo desalinhamento dos eixos visuais. Normalmente tem início durante a infância, mas pode descompensar durante a adolescência ou vida adulta. É importante tratar o estrabismo assim que seja percebido.

O desenvolvimento adequado da visão depende da formação adequada da imagem na retina. O desalinhamento causado pelo estrabismo pode prejudicar esse desenvolvimento, gerando uma defasagem em um dos olhos que é chamada ambliopia, a qual deve ser tratada o quanto antes, sempre antes dos sete anos de idade.

Sintomas

As crianças apresentam uma capacidade muito grande de se adaptar aos problemas visuais quanto mais cedo estes ocorrem, portanto raramente teremos qualquer queixa por parte das crianças. Cabe aos pais e orientadores encaminharem para o especialista em estrabismo para evitar problemas de desenvolvimento visual.

Os adultos que desenvolveram estrabismo na infância não apresentam queixas visuais, mas têm importante componente psicossocial relacionado com a estética que pode ser corrigida na maioria das vezes. Quando o estrabismo é adquirido na vida adulta os sintomas são limitantes e incluem:

  • Visão dupla (dipolpia)
  • Perda de noção de profundidade (estereopsia)
  • Linhas e contornos não são visualizados com boa definição
  • Componente estético

Tem cura?

O estrabismo pode ser considerado uma doença complexa, pois não se resume apenas ao desvio causado pelo desalinhamento visual, envolve também o desenvolvimento da visão e da visão em profundidade (estereopsia). Portanto, algumas das consequências do estrabismo podem ser tratadas, mas o indivíduo estrábico sempre será uma pessoa portadora de um estrabismo corrigido.

Tratamentos

O tratamento consiste primeiramente em avaliar a capacidade visual em cada um dos olhos e verificar a capacidade do cérebro em fundir a imagem dos dois olhos, dando condição para ter visão de profundidade ou em terceira dimensão. O primeiro passo será corrigir qualquer distúrbio visual como graus de óculos e estimular o desenvolvimento da visão do olho desviado usando oclusão quando necessário.

Alguns desvios apresentam resposta importante ao uso dos óculos, principalmente quando a criança tem graus altos de hipermetropia e por vezes teremos um alinhamento satisfatório que não necessitará de tratamento cirúrgico.

Como recurso final, os desvios residuais ao tratamento clínico poderão ser tratados de forma cirúrgica na intenção de devolver um alinhamento para uma criança que vai ter melhor desenvolvimento visual ou a um adulto que está com visão dupla; mas, além disso, devemos também pensar no aspecto estético, mesmo que não haja melhora visual.

Devemos lembrar que a cirurgia não é o marco do final do tratamento, mas sim uma etapa, e que devemos continuar acompanhando o desenvolvimento visual de uma criança prescrevendo óculos ou oclusão quando necessário, prescrevendo óculos para os adultos e acompanhando a evolução anual de cada paciente.

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